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Apartamento OJ | Gdl Arquitetura 

Na reforma deste apartamento de 42m², localizado em São Paulo, o escritório GDL Arquitetura foi contratado por uma jovem, que desejava ter seu lar compacto, próximo ao trabalho.

O projeto, com estilo minimalista, foi setorizado em três zonas distintas: circulação e atividades do dia a dia, social e íntima.

Desta maneira, foi desenvolvido o conceito de uma marcenaria que pudesse atender toda a relação de atividades comuns do dia a dia da moradora, tais como: preparo de alimentos, armazenamento e apoio, área de serviço e despensa. O mobiliário fixo foi posicionado de modo perpendicular a parede da área social, (que faz divisa com o quarto) obtendo assim o livre trânsito para as atividades rotineiras, assim como obter a integração entre os dois espaços, propiciando a sensação de continuidade, portanto sem obstruções.

Posteriormente, pós pandemia e mudanças na vida pessoal da cliente, o projeto foi adaptado para a mãe dela. Assim, no apartamento foram feitas adaptações para facilitar o dia a dia de uma pessoa na terceira idade. 

Com relação a iluminação, toda a área social foi desenvolvida de modo que pudesse se obter o máximo de iluminação natural, assim a opção foi por espaços fluídos e contínuos para propiciar a ventilação e dissipação da luz.

Os revestimentos escolhidos para o apartamento são atemporais e brincam um pouco com a linha do tempo. Por exemplo o granilite ou terrazo, que eram muito comuns antigamente, no projeto aparecem de uma maneira mais atemporal se relacionando com os demais elementos do projeto.

Para deixar o projeto com o layout desejado, houve a remoção da caixilharia que separava a sala da varanda e inclusão de fechamentos delimitando a áreas social da íntima.

De acordo com o arquiteto Gabriel de Lucca, à frente do GDL Arquitetura, o desafio na concepção desse projeto foi coordená-lo no ápice da pandemia e adaptá-lo para uma pessoa na terceira idade. “Isso nos permitiu refletir sobre como os espaços habitacionais podem e devem ser compatíveis para qualquer geração. As soluções devem ser coerentes e permanentes de modo que possam ser utilizadas, não apenas para uma determinada faixa etária e sim por todas. É dever do arquiteto a inclusão social em qualquer escala de projeto e acredito que este representa e aborda um pouco isso”, explica.

 

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